LGBTQI é a sigla que designa as pessoas de orientação sexual lésbica, gay, bissexual, travesti, transexual e intersexo. Dado o estigma e a descriminação, muitas vezes presentes, este público encontra-se vulnerável a sintomatologia ansiosa, depressiva e ideação suicida. Neste sentido, é imprescindível uma atenção especializada com esta população, compreendendo as suas especificidades e atuando de forma positiva e eficaz. |
Trabalho com as minorias.
Um psicólogo trabalha com todos os contextos, todos os públicos e todos os temas com o mesmo profissionalismo, entrega e isenção (que são caraterísticas-base da formação de um psicólogo). Contudo, e enquanto terapeuta, existem áreas de atuação que preenchem integralmente a vocação e o interesse – e no meu caso são as minorias.
Nada me comove mais do que a diversidade humana, e nada alcança mais a minha visão empática do que aqueles que sofrem pela diferença. Minorias não diz respeito a um menor número, mas a todas as pessoas que não têm acesso aos mesmos privilégios, e há coisas que tomamos por garantido e que não estão ao alcance de alguns pela sua diversidade.
Distante das bandeiras ativistas, que não são o contexto de uma consulta psicológica, a promoção da integração e da resiliência destes contextos merecem a minha total entrega.
Concretamente dentro deste público a atuação pretendo acompanhar todos (ou todes – numa linguagem inclusiva) os que estão envolvidos nesta diversidade e que apresentam maior risco psicossocial, desde as pessoas em si como os seus contextos familiares.
A não-normatividade apesar de ser um desafio pode ser vivida com total plenitude e felicidade.