Consulta de psicologia

Nestas consultas o espaço privilegiado é a escuta.

Uma escuta ativa, interessada e participativa no processo do cliente. Um espaço seguro e confidencial onde (em conjunto) tentamos compreender o ponto de partida, ao mesmo tempo que abrimos lugares de maior clareza, compreensão e integração para quem procura esta ajuda.

O que nos causa sofrimento, entre todas as coisas, é o facto de não nos sentirmos escutados no nosso contexto pessoal na forma que representa a ajuda que necessitamos. Nem isso seria possível já que os amigos, os familiares, ou os colegas de trabalho querem (na maioria das vezes) o melhor para nós e não nos permitem um espaço livre e seguro para essa escuta.

Muito além da escuta, a dinâmica da consulta.

Algumas pessoas acreditam que uma consulta de terapia psicológica é “apenas” um espaço para falar. E desta forma como é que falar ajuda?

São questões normais mas de senso comum. É claro que parte da resposta está já no ponto anterior – um espaço privilegiado de escuta – em todo o caso a consulta oferece muito mais do que isso. No decorrer das sessões são criados momentos específicos de metodologias terapêuticas. Momentos que oferecem vivência, insight e integração dos diferentes pensamentos e emoções, e que são criados através de exercícios psicodramáticos (psicodrama) e criativos; através da respiração consciente ou da presença na emoção sentindo no aqui-e-agora; e através do mindfulness e da meditação. Tudo surge a seu tempo e de forma muito natural.

Os objetos terapêuticos são inúmeros e podem ser cadeiras, bonecos, lenços, esculturas humanas até à simples visualização. O importante é a vivência simbólica que nos permite regular todo o sistema de resposta cognitivo, emocional e comportamental.

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